O presidente da Apple, Steve Jobs, fará nesta segunda-feira sua segunda aparição pública desde que tirou uma licença médica, em janeiro, para apresentar o iCloud, site de armazenamento de arquivos em nuvem.
Rompendo o hábito de cercar seus anúncios de mistério, a Apple antecipou que Jobs, de licença médica por razões e período indeterminados, apresentará o iCloud durante a Conferência Mundial de Desenvolvedores de Software (WWDC) da Apple em San Francisco.
“A Apple revelará sua nova geração de programas, Lion, oitava edição do sistema operacional Mac OS X, assim como o iOS 5, a última versão do sistema operacional para aparelhos móveis, como o tablet iPad e o iPhone”, informou a empresa em um comunicado.
Mas, principalmente, a Apple apresentará o iCloud, que apresenta apenas como uma oferta de servicios desmaterializados.
“O iCloud não é mais que uma pequena linha no comunicado divulgado à imprensa”, disse Michael Gartenberg, analista da empresa de pesquisa em tecnologia Garter.
“Mas é o que desperta maior interesse, porque não sabemos nada sobre o tema”, completou.
De acordo com diversas fontes, o iCloud permitiria ouvir em ’streaming’ a música armazenada em seus servidores, segundo o princípio da computação na nuvem – em que o usuário pode acessar seus dados de mais de um aparelho.
Isto permitiria evitar que os internautas tenham que sincronizar seus tablets ou dispositivos com o disco rígido de um computador.
De acordo com o jornal The New York Times, a Apple teria praticamente concluído as conversações com as principais gravadoras e teria fechado acordos com as principais lojas de CDs.
O Los Angeles Times informou que o iCloud será, a princípio, oferecido de forma gratuita aos usuários do iTunes, a loja online da Apple, e que depois será um serviço que custará uma assinatura de 25 dólares por ano.